quarta-feira, 2 de abril de 2008

Tarsila do Amaral

Tarsila participou ativamente da renovação da arte brasileira que se processou na década de 1920. Integrou-se com especial interesse à questão da brasilidade. Formou, com Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, com quem se casou em 1924, o chamado Grupo dos Cinco.

Tarsila do Amaral nasceu em Capivari SP em 1886. Estudou com Pedro Alexandrino, a partir de 1917, e depois com George Fischer Elphons, em São Paulo. Em Paris freqüentou a Académie Julien, sob a orientação de Émile Renard. Entrou em contato com Fernand Léger, cujo estilo a marcou sobremodo, André Lhote e Albert Gleisse, e estruturou sua personalidade artística a partir das influências cubistas. Em 1922 participou em Paris do Salão dos Artistas Franceses.
Retornando ao Brasil em 1924, percorreu as cidades históricas mineiras em companhia do escritor francês Blaise Cendrars. Deslumbrada com a decoração popular das casas dessas cidades, assimilou a tradição barroca brasileira às recém-adquiridas teorias e práticas cubistas e criou uma pintura que foi denominada Pau-Brasil. Essa pintura inspirou um movimento, variante brasileira do cubismo, e influenciou Portinari.
Em 1926 Tarsila expôs na galeria Percier em Paris. Iniciou-se então sua fase antropofágica, de retorno ao primitivo, da qual o exemplo mais notável é o quadro "Abaporu". Presente na I e II Bienais de São Paulo, foi premiada na primeira. Na Bienal de São Paulo de 1963, sala especial foi dedicada à retrospectiva de sua obra. Foram apresentadas suas diversas fases e deu-se destaque ao quadro "Operários" (1933), da fase social, em que as cores são mais sombrias mas a nitidez anterior é conservada. Outra obra do mesmo período é "Segunda classe".
Tarsila esteve ainda representada na mostra Arte Moderna no Brasil (1957), na XXXII Bienal de Veneza (1964) e na mostra Arte da América Latina desde a Independência (1966). Em 1960 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou retrospectiva de sua obra. Entre suas demais telas destacam-se "A negra", no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e "São Paulo", na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Tarsila morreu em São Paulo SP em 17 de janeiro de 1973.

Arcadismo: O Século das Luzes

O radicalismo no século XVIII foi que inspirou as artes em geral e a literatura em particular, onde se valorizava o homem racional, natural, pacífico.
Na Europa, a burguesia vai ocupando o comando e começa a influenciar costumes e as artes com as idéias liberais. No Brasil, na mesma época da Inconfidência Mineira, alguns inconfidentes e outros intelectuais e poetas de Minas e outros estados desenvolveram o movimento do Arcadismo brasileiro.
Ele era a busca da clareza e da simplicidade, o ideal de um encontro harmonioso e equilibrado com a natureza, a busca de formas definidas a serem imitadas, que foi representado nas obras pelo homem natural, esclarecido, em equilíbrio.
Algumas características eram o racionalismo, onde havia maior objetividade, uma visão racional e analista do mundo. Outra carcterística era o fingimento poético, pois era muito comum a busca da cultura clássica, o uso de poemas pastoris e outros onde os poetas se fingiam pastores e até utilizavam pseudônimos gregos e romanos. Também é bom lembrar que eles gostavam de seguir preceitos clássicos(Carpe diem, Fugere urbem, Aurea Mediocritas) e escrever bem, daí tambpem ser chamado esse período de Neoclassicicsmo.

Principais autores e obras:
Cláudio Manuel da Costa - Obras poéticas
Tomás Antônio Gonzaga - Marília de Dirceu
Santa Rita Durão - Caramuru





"Eu quero uma casa no campo..."

Barroco: O Homem em Conflito

A religiosidade e a rigidez da culturamedieval, o teocentrismo enfim, onde o conhecimento, as artes e a ciência estavam subordinados à religião começam a perder lugar para a cultura humanística do Renascimento.

É nesse momento que surge o Barroco, tentando conciliat as oposições(céu-inferno; bem-mal; fé-razão). A imagem do homem dividido, angustiado, em conflito, é a imagem do Barroco.

Primeiramente, ele apareceu nas artes plásticas (pintura, escultura, arquiterura). Suas características eram os excessos nos detalhes, preferência de linhas curvas, as cores escuras, a frequência dos contrastes(claro-escuro; luz-sombra). Depois foi a vez dos livros. Na literatura, as angústias e conflitos existenciais, as instabilidades espirituais, vão marcar duas linhas: o Cultismo e o Conceptismo.

O Cultismo usa uma linguagem mais complexa, confusa, utilizando metáforas, paradóxos e outros recursos em excesso, tornando o estilo barroco muito prolixo e rebuscado. Já o Conceptismo joga com mais raciocínios tortuosos, argumentações externas e repetitivas.




Principais autores:

Bento Teixeira

Gregório de Matos (Cultismo)

Padre Antônio Vieira (Conceptismo)

Quinhentismo: Literatura de Formação e Informação

Não pode ser ditarealmente como um movimento literário, pois não há muitas produções artísticas dessa época. Porém, há textos históricos desse período que serviram como ruquíssima fonte de pesquisa para futuros escritores de outras estéticas literárias, como o Modernismo.

Principais escritores e obras:
Pero Vaz de Caminha -
Carta do Achamento do Brasil
Hans Staden -
Viagem ao Brasil
Padre Manuel da Nóbrega - Diálogo sobre a conversão do gentio


















Primeira Missa